Dra Rafaela Katerine

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Tratamentos

Retirada de pintas e lesões de pele

Retirada de pintas e lesões de pele

A necessidade de retirada de lesões de pele pode ser por fins estéticos ou lesões suspeitas (tumores). São lesões de pele bastante comuns e podem trazer uma série de problemas para quem as tem, como coceira, sangramento, desconforto, além de riscos à saúde. Eles podem ser benignos ou malignos e sua ressecção é, em geral, o melhor tratamento.

Os tumores benignos são lesões que podem surgir no decorrer da vida ou até mesmo podem ser de nascença. São exemplos de tumores benignos os nevos (pintas), cistos sebáceos, lipomas, entre outros. Já os principais tumores malignos de pele (câncer de pele) são os carcinomas basocelular (CBC) e espinocelular (CEC), assim como o melanoma.

Na imensa maioria das vezes, o procedimento pode ser realizado sob anestesia local no próprio consultório. Lesões maiores podem necessitar a realização de ressecção parcelada (a retirada parcial em vários procedimentos). No entanto, em alguns casos, devido à idade do paciente ou da complexidade do caso, pode ser necessária a realização do procedimento em centro cirúrgico, como por exemplo em alguns casos de câncer de pele maligno.

Em se tratando de tumores cutâneos pequenos, a cirurgia poderá ser uma simples retirada da lesão e fechamento da pele de maneira discreta. Após a cirurgia, toda lesão retirada é encaminhada para um exame de biópsia (exame anatomopatológico). O resultado do exame definirá a natureza da lesão, se o tratamento foi curativo (com a retirada da lesão por completo) ou se haverá necessidade de algum procedimento complementar.

Durante a consulta, a lesão será avaliada e indicado o melhor tratamento. É importante destacar que nem toda lesão de pele exige retirada cirúrgica. Nesse momento, serão discutidas as possíveis condutas. Elas variam desde o simples acompanhamento do caso, de tratamentos não-cirúrgicos com o uso de medicamentos, de laser, etc. até a cirurgia propriamente dita.


 

Indicação

– Indicada para o tratamento cirúrgico de lesões de pele e tumores cutâneos

– Tumores benignos de pele: nevos (pintas), lesões verrucosas (verrugas), cistos sebáceos, lipomas, hemangiomas (lesões vasculares), entre outros.

– Tumores malignos de pele (câncer de pele): carcinomas basocelular (CBC), espinocelular (CEC) e melanoma.


 

Resultados

O resultado inicial é imediato após a retirada da lesão de pele.

O resultado final é alcançado, em média, após 12 meses de cirurgia, quando a cicatriz apresenta uma melhor qualidade e não há mais inchaço local.


 

Como se preparar

Candidatas à retirada de lesões de pele devem atender os requisitos pré-operatórios padrões: avaliação laboratorial e clínica pré-operatória.

Em alguns casos é ideal o acompanhamento clínico dermatológico.


 

Pós-operatório

É comum haver inchaço e equimose (roxo) local, que costumam regredir em poucos dias.

As lesões de pele retiradas são enviadas para biópsia (exame anatomopatológico), e após uma média de 7 dias é possível saber o resultado.

Os pontos costumam ser retirados entre 7 e 14 dias.

No primeiro mês de pós-operatório orientamos a evitar a exposição direta ao sol e utilizar filtro solar.


 

Cirurgia

  • Anestesia: Poderá ser anestesia local, regional, com ou sem sedação e até mesmo geral.
  • Tempo de cirurgia: O tempo cirúrgico é de cerca de 1 hora.
  • Tempo de internação: Normalmente o procedimento é realizado no consultório. Alguns procedimentos podem necessitar de internação para realização em centro cirúrgico, com alta no mesmo dia.

Dúvidas frequentes

Lesões de pele são comuns, geralmente benignas e não trazem riscos ao paciente. Algumas lesões, porém, tem características diferentes e podem demonstrar que a lesão pode ser um tumor de pele. A suspeita começa após analisar a lesão através de uma regra básica: o “ABCDE“.

  • A (ASSIMETRIA): As duas metades da lesão são diferentes
  • B (BORDAS): Irregulares, não arredondadas.
  • C (COR): Variações de cor e tons.
  • D (DIÂMETRO): Maiores que 6 mm
  • E (EVOLUÇÃO): Aumento, coceira, sangramento, mudanças na forma ou cor.

Embora qualquer cirurgia deixe cicatrizes, elas podem ser minimizadas através de técnicas cirúrgicas adequadas, preservando ao máximo a aparência e a função da região afetada. Lesões maiores, dependendo de seu tamanho e localização, pode exigir a reconstrução da região afetada. Embora esse procedimento possa proporcionar uma aparência mais natural, nenhuma reconstrução é perfeita e cicatrizes visíveis sempre permanecerão nos locais de incisão.

Nos casos em que há tumores cutâneos malignos, faz-se necessária a ampliação das margens de corte para além dos limites visíveis da lesão, de acordo com as características desta, como localização, tipo e tamanho. Também pode ser necessária, nesta condição, a complementação ao tratamento cirúrgico local, tal como a biópsia, a radioterapia, a terapia fotodinâmica, a quimioterapia, etc.

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