Dra Rafaela Katerine

Dra Rafaela Katerine

Tratamentos

Mamoplastia redutora

Mamoplastia redutora: Também conhecida como cirurgia de redução dos seios, é o procedimento realizado para diminuir o tamanho e o peso das mamas. Saiba mais!

A mamoplastia redutora, também conhecida como cirurgia de redução dos seios, é o procedimento realizado para diminuir o tamanho e o peso das mamas. Mamas muito grandes, além do desconforto estético, podem causar dores nas costas e no pescoço, dermatites no sulco mamário e irritação nos ombros devido à pressão das alças do sutiã.

O objetivo da mamoplastia redutora é remover o excesso de volume e aliviar esses sintomas. Durante o procedimento remove-se o excesso de pele, gordura e tecido mamário existentes, remodelando e tornando as mamas mais proporcionais ao corpo da paciente. Esse procedimento possibilita, também, diminuir e reposicionar as aréolas e deixar os seios mais bonitos.

Indicação

É indicada para pacientes que possuem mamas volumosas, pesadas e caídas (hipertrofia mamária) e querem reduzir as mamas.

Indicada em especial para mulheres que sofrem com os sintomas (dores nas costas, pescoço e ombros) e/ou constrangimentos decorrentes do peso excessivo do tecido mamário.


 

Resultados

O resultado é bastante visível logo após a cirurgia e normalmente traz grandes satisfações as pacientes.

É comum a mama ficar inchada por alguns meses, e no decorrer do pós-operatório esse inchaço vai reduzindo e a mama tomando gradativamente a sua forma final entre o 12º e 18º mês após a cirurgia.

Para manter os resultados da cirurgia a longo prazo é importante que a paciente mantenha um estilo de vida saudável e evite grandes variações de peso.


 

Como se preparar

Candidatas à Mamoplastia Redutora devem atender os requisitos pré-operatórios padrões: avaliação laboratorial, clínica e cardiológica pré-operatório, além de exames

de imagem (mamografia e/ou ultrassonografia mamária). Outros exames podem ser necessários, mas isso depende de cada caso.

Caso sejam encontrados nódulos mamários, outros exames de investigação e certificação de que sejam benignos, podem ser necessários.

Aconselhamos as pacientes a atingirem seu peso ideal (medido através de seu índice de massa corpórea – IMC) antes de serem operadas. Desse modo temos condições de realizar uma análise e planejamento pré-operatório mais acurados além de uma cirurgia com melhores resultados e segurança adequada ao paciente.


 

Pós-operatório

Após a alta, a paciente deve permanecer em repouso por cerca de 5 dias. Nesse período é importante iniciar caminhadas por curtos intervalos em casa e usar a meia compressiva para diminuir o risco de trombose venosa.

O pós-operatório requer cuidados com a movimentação dos braços e geralmente não é doloroso. Nas primeiras 2 a 4 semanas não se pode elevar os braços acima da linha dos ombros e deve-se evitar fazer qualquer movimento brusco, rápido ou de grande amplitude com os braços. Além disso, deve-se evitar pegar peso ou dirigir durante este período.

Para dar maior conforto e conter o inchaço, indica-se sempre o uso de sutiã cirúrgico por cerca de 30 a 60 dias.

A maioria das pacientes retorna às suas atividades laborais em 7 a 10 dias após a cirurgia, volta a dirigir após 3-4 semanas e reinicia as atividades físicas em torno de 60 dias, a depender da evolução de cada paciente.


 

Cirurgia

  • Anestesia: A mamoplastia redutora pode ser realizada sob anestesia peridural com sedação ou sob anestesia geral.
  • Tempo de cirurgia: O tempo médio de procedimento varia entre 3 e 4 horas
  • Tempo de internação: Pode variar entre 12 e 24 horas.

Dúvidas frequentes

A cirurgia de redução de mamas nos permite colocar as cicatrizes em locais bastante discretos que poderão facilmente ser cobertos por trajes de banho ou roupas íntimas, posicionadas nos sulcos mamários, além da cicatriz ao redor da aréola e verticalmente unindo estas duas. Se assemelham a um L ou T invertido, de acordo com a ressecção cirúrgica. A extensão da cicatriz é variável, diretamente proporcional ao tamanho das mamas.

Em geral não é doloroso, desde que se obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, esforços, curativos e demais cuidados nos primeiros dias. O analgésico prescrito costuma ser suficiente para conter qualquer desconforto.

Para que se possa operar as mamas, é necessário aguardar seu desenvolvimento completo. A idade ideal para realizar o procedimento é a partir de 18 anos, pois é quando a mama está formada. Existem casos de exceção, onde ela pode ser feita antes desta idade. A existência dos principais sintomas como dores nas costas, pescoço e ombros, além de avaliação psicológica, caracterizada por baixa autoestima, dificuldade de relacionamento, queda da produção escolar e depressão são fatores importantes para antecipar a idade da indicação. Vale lembrar que cada caso tem de ser avaliado individualmente e que, em menores de 18 anos, é fundamental a autorização de um responsável legal.

Sim. Alterações da sensibilidade são comuns, principalmente ao redor da aréola, na parte inferior da mama, e próximo às cicatrizes. Na maioria das vezes, essas alterações são transitórias, melhorando em geral até 6º mês, mas há casos em que pode levar de 12 a 18 meses. Entretanto, existem casos em que as alterações de sensibilidade podem ser permanentes. A maioria dessas alterações não incomodam ou prejudicam o resultado final da cirurgia.

É um procedimento cirúrgico e, como em qualquer cirurgia, sempre há riscos. É possível ocorrer desde inconvenientes menores como deiscência de pontos, hematomas, seromas, assimetrias, alterações de sensibilidade, até problemas mais graves como infecção, necrose de pele e/ou aréola e embolia. Tomamos sempre todos os cuidados necessários e utilizamos os melhores padrões, técnicas e tecnologias para minimizar quaisquer riscos aos pacientes e felizmente, problemas mais graves são bastante incomuns.

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